Oriente Médio

EUA confirmam bombardeios do Irã contra o EI no Iraque

Pentágono relatou que caças iranianos lançaram ataques aéreos contra posições do grupo jihadista sunita, mas descartou cooperação com Teerã

• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 
• 

 

 

Foto 1 / 76

AMPLIAR FOTOS

Xiita comemora tomada de Jurf al-Sakhar, cidade no sul de Bagdá que estava nas mãos do terrorista Estado Islâmico. A frase na parede diz: ‘Morte ao Daash’, acrônimo de um dos nomes do grupo terrorista - Alaa Al-Marjani/Reuters

O Pentágono afirmou nesta terça-feira que caças iranianos atacaram posições do Estado Islâmico no Iraque ns últimos dias. "Temos indicações de que eles lançaram ataques aéreos", declarou o porta-voz do departamento de Defesa, almirante John Kirby. A revelação ocorre após a rede de televisão Al-Jazeera exibir imagens de caças F-4 atacando objetivos na província de Diyala, na fronteira com o Irã.

Leia também:
Jihadista francês quer deixar a Síria: 'Meu iPod não funciona'
Líbano afirma ter detido mulher do chefe do Estado Islâmico

Os militares americanos, no entanto, negaram qualquer participação nas operações dos iranianos, que têm uma relação diplomática tensa e frequentemente hostil com os EUA. “Não mudou nada sobre nossa política de não coordenar ações militares com o Irã”, assegurou Kirby. O Pentágono destacou que o governo iraquiano é responsável por controlar o espaço aéreo do país.

O governo xiita do Irã apoia a luta do Iraque contra os jihadistas sunitas dando suporte às milícias xiitas e às tropas iraquianas, mas essa é a primeira vez que os Estados Unidos confirmam ataques aéreos realizados por caças do Irã contra o EI. Autoridades de Teerã, porém, acusam os EUA de serem os responsáveis pela instabilidade no Iraque e rejeitam qualquer aproximação com os militares americanos que combatem os jihadistas.

Perguntado se considera os bombardeios iranianos no Iraque como um fator positivo na luta contra o EI, o porta-voz do Pentágono se limitou a responder que os EUA “não querem nada que alimente ainda mais as tensões sectárias” no Iraque.

(Com agências EFE e France-Presse)