GOVERNO TEMER VOLTA ATRÁS E FICA CONTRA ISRAEL EM RESOLUÇÃO NA ONU

18-10-2016 18:38

Governo Temer volta atrás e fica contra Israel em resolução da ONU

Em abril de 2016, o governo Temer havia declarado seu voto favorável a Israel na resolução apresentada pela Palestina à ONU, que cortava os laços de israelenses com o Monte do Templo. Porém agora, revisou sua decisão.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

ATUALIZADO: TERÇA-FEIRA, 18 OUTUBRO DE 2016 AS 9:40

Presidente Michel Temer. (Foto: AFP)
Presidente Michel Temer. (Foto: AFP)

O recente resultado da resolução da ONU sobre Israel e sua relação com o Monte do Temploirritou a população judia e seus apoiadores. Porém, um dos países que parecia estar apoiando a Terra Santa e seus descendentes e agora decidiu "revisar" seu voto nesta questão foi o Brasil.

Em abril de 2016 o governo Temer havia declarado seu voto favorável a Israel na resolução apresentada pela Palestina à ONU, que cortava os laços de israelenses com o Monte do Templo (local considerado sagrado para judeus e muçulmanos). Porém, uma uma fonte diplomática revelou ao jornal 'Estado de S. Paulo' que o presidente Michel Temer foi consultado sobre o assunto pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra.

Apesar de considerar o texto da resolução inadequado, a gestão Temer apontou que a medida pode trazer avanços diante do que tinha sido aprovado na última sessão do Conselho Executivo.

“O reconhecimento dos laços históricos entre cristãos, judeus e muçulmanos com a Cidade Velha de Jerusalém e Belém e Hebron é um primeiro passo para uma abordagem aberta e construtiva a este tema”, diz o texto com o voto do governo brasileiro.

"No entanto, continuamos a trabalhar, aqui e em outras organizações internacionais, para que as decisões futuras sejam equilibradas e imparciais”, acrescenta o texto. “E estamos especialmente preocupados com as decisões dos organismos internacionais que responsabilizam apenas um lado pelo ciclo de violência que assola a região"

A resolução foi aprovada na ONU pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) na última terça-feira (13). O texto ganhou o voto favorável de 24 países, entre eles: Brasil, Rússia e China. A resolução foi rejeitada por apenas seis países: Estados Unidos, o Reino Unido, a Lituânia, os Países Baixos, a Estônia e a Alemanha.

A aprovação da medida levou a reações duras por parte de Israel, como a forte crítica do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

"Obviamente, eles nunca leram a Bíblia", disse em tom de protesto. "Mas gostaria de aconselhar os membros da UNESCO a visitarem o Arco de Tito, em Roma, onde eles podem ver o que os romanos levaram para lá, depois de terem destruído e saqueado o Monte do Templo há dois mil anos. É possível ver gravado no arco o menorah de sete braços, que é o símbolo do povo judeu, bem como o símbolo do Estado judaico hoje".

"Certamente a UNESCO vai dizer que o imperador Tito era uma parte da propaganda sionista", acrescentou.

O Ministro da Educação de Israel também tomou uma atitude drástica em resposta à aprovação da resolução, cortando relações com a UNESCO.

"Não haverá mais encontros com representantes da UNESCO ou participações de Israel em conferências internacionais", informou um comunicado oficial. "Não terá nenhuma cooperação com organizações profissionais que fornecem suporte ao terrorismo", se referindo ao apoio que a Palestina está tendo neste caso.

 

 

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