IRÃ ESTA SE APROXIMANDO RAPIDAMENTE DA LINHA VERMELHA
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o Irã continua a desenvolver o seu programa nuclear e "se aproximando" a "linha vermelha" que ele descreveu em seu discurso na ONU, em setembro, e que Israel não pode permitir cruzar.
Em uma reunião do seu grupo parlamentar no Knesset (Parlamento), Netanyahu negou que o Irã já tinha cruzado a linha vermelha, como sugerido na semana passada o ex-chefe da inteligência militar, Amos Yadlin.
"O Irã ainda não cruzou a linha vermelha eu desenhei nas Nações Unidas, mas está se aproximando", disse o primeiro-ministro referindo-se à possibilidade de que a República Islâmica já havia obtido material físsil suficiente para fabricar uma bomba nuclear.
Após seu discurso à Assembleia Geral da ONU em setembro passado, Netanyahu disse que sua linha vermelha significa que as atividades nucleares do Irã deve cessar antes de produzir urânio enriquecido suficiente para 20 por cento para uma bomba (cerca de 240 kg).
Yadlin disse que "no verão o Irã será capaz de decidir fazer uma
A declaração de hoje de Netanyahu vem após o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert, em Nova York dizem que o programa nuclear iraniano não tem progredido nos últimos anos e que a extensão dessa ameaça foi exagerada.
As palavras de Olmert foram criticados pelo Ministro da Economia e Comércio e líder do Partido Nacional Religioso Habayit Hayehudi, Naftali Bennett, que acusou o ex-presidente-executivo de ter "escolhido um incêndio errônea e prejudicial".
Netanyahu também se referiu a outros assuntos de segurança dentro do que ele chamou de "uma série de ameaças", entre os quais destacou que a Síria "está desmoronando", e que as "novas forças" riscos emergentes posou duas possível ataque de Israel das Colinas de Golã e armas letais cair nas mãos da organização extremista xiita libanês Hezbollah e outros grupos "terroristas".
Quanto Gaza, disse que o governo não vai permitir que danos aos cidadãos, tanto no norte e sul, e disse que "se os ataques continuam" a resposta vai ser "muito mais difícil". EFE e Aurora