31 de maio de 2019.
Centenas de milhares de iranianos participaram das manifestações nesta sexta (31) para apoiar o povo palestino contra a ocupação de Israel e rejeitar o plano de paz idealizado pelos Estados Unidos.
"Recuperaremos Jerusalém" e "Jerusalém é a eterna capital da Palestina" foram as palavras de ordem mais usadas pelas multidões, que pediram o fim da ocupação e da construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia.
Em Teerã, a passeata terminou na universidade da cidade, onde aconteceu a oração muçulmana de sexta-feira, os participantes gritaram também as tradicionais palavras de ordem de "Morte aos EUA" e "Morte a Israel", e queimaram as bandeiras desses dois países.
Os manifestantes levaram, além disso, bonecos e caricaturas do presidente americano, Donald Trump; do secretário de Estado, Mike Pompeo; do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu; e de alguns líderes árabes como o rei saudita, Salman bin Abdulaziz.
Plano de paz dos norte-americanos foi criticado
O plano de paz para o conflito palestino-israelense que o governo de Trump tem intenção de apresentar em breve foi outro alvo das críticas dos participantes dos atos.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, afirmou durante a passeata que o denominado "acordo do século se transformará, sem dúvida, na quebra do século e não dará resultados".
O "Dia de Al Quds" foi estabelecido em 1979 pelo aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica, para pedir a libertação da Palestina e a queda de Israel, e é lembrado na última sexta-feira do mês sagrado do Ramadã.
Fonte: EFE