"Israel apoia totalmente a brava decisão de hoje do presidente Trump de rejeitar o catastrófico acordo nuclear com o regime terrorista de Teerã", disse Netanyahu em discurso transmitido pela TV.
Em declaração conjunta, os líderes de França, Alemanha e Reino Unido demonstraram preocupação com a medida anunciada por Washington, pedindo respeito aos esforços desses países para manter funcionando o acordo assinado em 2015 pelo Irã e o grupo do P5+1, oficialmente chamado de Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA).
"Pedimos aos EUA que garantam que as estruturas do acordo (JCPOA) permaneçam intactas e evitem tomar medidas que obstruam sua plena implementação por todas as outras partes do acordo", disseram os líderes de Grã-Bretanha, Alemanha e França na declaração fornecida pelo gabinete da primeira-ministra britânica, Theresa May, e reproduzida pela agência Reuters.
Também incomodado com a decisão de Trump, o ex-presidente Barack Obama, que estava na chefia da Casa Branca quando da assinatura desse acordo, divulgou uma nota criticando o atual chefe de Estado dos EUA. Segundo Obama, a decisão de Trump de colocar o JCPOA em risco é um grande erro.
"Sem o JCPOA, os Estados Unidos poderiam eventualmente ficar com uma escolha perdedora entre um Irã com armas nucleares ou outra guerra no Oriente Médio. Nós todos sabemos os perigos de o Irã obter uma arma nuclear. Isso poderia encorajar um regime já perigoso; ameaçar nossos amigos com a destruição; impor perigos inaceitáveis para a segurança da própria América; e desencadear uma corrida armamentista na região mais perigosa do mundo. Se as restrições sobre o programa nuclear do Irã sob o JCPOA forem perdidas, poderemos estar antecipando o dia em que nos confrontaremos com a escolha entre viver com essa ameaça ou ir à guerra para impedi-la", disse Obama.SPUTNIC