Não vamos dar outra base para o terrorismo iraniano

Após a votação na ONU que concedeu à Autoridade Palestina o status de Estado observador não membro, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fez as seguintes observações no início do encontro semanal do Gabinete:

“A resposta ao ataque contra o Sionismo e o Estado de Israel deve reforçar e ressaltar a implementação do plano de assentamentos em todas as áreas nas quais o Governo decidir a respeito deles.

Estas não são palavras minhas. São as palavras do governo do primeiro-ministro Yitzhak Rabin, e esta é a linguagem da decisão do Gabinete de 1975, após a decisão da ONU que equiparava o Sionismo ao racismo.

Hoje estamos construindo e continuaremos a construir em Jerusalém e em todas as áreas que estão no mapa dos interesses estratégicos do Estado de Israel.

O passo unilateral da Autoridade Palestina na ONU constitui uma violação grosseira dos acordos que foram assinados com o Estado de Israel. Da mesma forma, o governo de Israel rejeita a decisão da Assembléia Geral da ONU.

Eu gostaria de reiterar: Não haverá um Estado Palestino sem um arranjo no qual seja assegurada a segurança dos cidadãos israelenses. Não haverá um Estado Palestino até que o Estado de Israel seja reconhecido como Estado do Povo Judeu. Não haverá um Estado Palestino até que a Palestina declare o fim do conflito. Israel não concordará que a Judéia e Samaria se tornem uma base para o terrorismo iraniano, como aconteceu nas áreas que evacuamos na Faixa de Gaza e no Líbano.

Eu gostaria de agradecer ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao primeiro-ministro do Canadá, Steven Harper, ao primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Necas, e aos líderes dos outros países que votaram contra a proposta na ONU. A história julgará favoravelmente a esses países que se colocaram ao lado da verdade, ao lado da paz e ao lado de Israel neste momento.

Hoje, o Gabinete será informado sobre o incitamento que a Autoridade Palestina está promovendo contra Israel. Devo dizer que, além deste relato, há, para meu pesar, a dura fala de incitamento de Abu Mazen [Mahmoud Abbas] na ONU, na qual ele incitou contra os soldados das FDI [Forças de Defesa de Israel] e os cidadãos israelenses, enquanto usava de mentiras e distorções históricas.

Devo observar que Abu Mazen não achou conveniente falar sequer uma única palavra sobre o terrorismo e sobre o lançamento dos foguetes que foram dirigidos contra os cidadãos israelenses; esta não é a fala de um homem que quer a paz. [...]” (Extraído do Comunicado à Imprensa do primeiro-ministro israelense em 2/12/2012 - https://www.beth-shalom.com.br)