Conforme o líder norte-americano, Donald Trump, "é realidade clara que a capital israelense é Jerusalém". Ele também declarou que os EUA continuam "completamente fiéis" à facilitação do processo de paz no Oriente Médio.
Depois ele acrescentou: "Israel é uma nação soberana com o direito como qualquer outro Estado soberano de determinar a sua própria capital. No entanto, por muitos anos falhamos em reconhecer o óbvio".
"Os EUA sempre serão grande amigo de Israel e parceiro na causa da liberdade e paz", assinalou o líder norte-americano.
A filha do presidente norte-americano, Ivanka Trump, durante a inauguração, disse: "Em nome do 45º presidente dos Estados Unidos da América, nós damos-lhes oficialmente as boas-vindas – e pela primeira vez – à embaixada dos EUA em Jerusalém, capital de Israel."
No entanto, protestos violentos continuam na fronteira com a Faixa de Gaza, onde cerca de 15.000 palestinos se manifestam contra a transferência da embaixada. De acordo com últimas notícias, 37 palestinos morreram e mais de 250 ficaram feridos em resultado de confrontos com o exército israelense.
A decisão de Trump gerou uma onda de criticismo por parte de uma série de Estados, em particular da Palestina e países do Oriente Médio, e provocou vários protestos na região.
Israel considera Jerusalém como sua capital, incluindo a parte oriental da cidade, capturada da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias em 1967.
Entretanto, a comunidade internacional não reconhece a ocupação de Jerusalém Oriental, declarando que o status da cidade deve ser determinado com base no acordo com os palestinos, que classificam a parte oriental de Jerusalém como sua capital.SPUTNIC